domingo, 15 de novembro de 2015

A guerra

     A guerra


Um pequeno lapso do ego
Torna o homem cego.
De cabeça lança-se na guerra
E derruba o irmão sobre a terra.

Infligindo a faca que penetra no corpo
Dilacerando a persuasão da vida.
Dispara o tiro trespassando a vontade tida,
Do cadáver que hoje está morto.

Beligerante batalha do infecundo
Mundo macabro e moribundo
É horrorizada, herança humanizada:

- É o vivo que a terra alimenta!
- É o morto que a orbe come!
…E tudo isto o atormenta!


poema da obra: Ilhéu revolto

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