domingo, 18 de outubro de 2015

Ser que habita em mim!

Ser que habita em mim!


Dos escombros do antigo Eu
Renasce da cinza queimada
Estranho bicho, Ó Prometeu!
E fénix eterna apaixonada.

Erguido nas ruínas do mal
Criado na chuva de água e fogo
Cuspida do agora, celestial.
Brinco no estranho jogo!

Ó Imortal espírito que cresce,
No Ser que habita em mim,
De selvagem e incorpóreo fim:

- Por todo o desígnio que em ti nasce,
E que no dorso das asas se dilui.
Serás a Phoenix, (Ísis) que por mim flui!


poema da obra: Ilhéu revolto

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